Depoimento de Big Techs à PF é determinado pelo STF

No último dia 2, o Supremo Tribunal Federal (STF), juntamente com o ministro Alexandre de Moraes, determinaram o depoimento de Big Techs à PF (Polícia Federal). Foi decidido que os presidentes do Google, Brasil Paralelo, Meta e Spotify, prestem depoimento a fim de esclarecer se as plataformas teriam contribuído para a desinformação referente ao Projeto de Lei das Fake News (PL 2630).

Depoimento de Big Techs à PF.

Foi determinado que os presidentes dessas empresas, sejam ouvidos dentro de um prazo estabelecido de cinco dias, para prestarem esclarecimentos sobre uma possível atuação contra à PL das Fakes News. Investiga-se que essas plataformas, teriam utilizado mecanismos que podem ter contribuído com a desinformação que é gerada através de redes sociais.

Depoimento de Big Techs à PF - PL das Fake News.

O PL 2630 ou PL das Fake News se trata de um projeto de lei que cria novas regras para a moderação de conteúdo nas redes sociais, tornando crime a divulgação em larga escala de fake news.

Dentre alguns pontos de destaque do projeto de lei, determina-se que as plataformas digitais mantenham regras transparentes de moderação e de algoritmos, além de prevenir e reduzir prontamente práticas ilícitas, como atos de terrorismo, crimes contra adolescentes e crianças, racismo, violência contra mulher e crimes contra o Estado.

A decisão do STF, determina além do depoimento de Big Techs à PF, que essas plataformas removam integralmente (em um período de no máximo uma hora), todos os anúncios, informações e textos que foram veiculados e propagados com ataques ao projeto de lei. Além disso, foi estabelecida uma multa de R$ 150.000 (por hora e por cada anúncio), caso haja descumprimento por parte das plataformas.

Também ficou determinado na decisão, que dentro de um prazo de 48 horas, as Big Techs prestem explicações sobre algoritmos e métodos de impulsionamento à busca sobre “PL da Censura”, além de explicações sobre terem veiculado anúncio político no Google.

Além disso, essas plataformas também deverão informar quais medidas utilizam para prevenir e retirar as práticas ilícitas de seus veículos, a fim de conscientizar sobre a desinformação de conteúdos que são gerados por terceiros.

Leia também: Volta do Telegram após fim de bloqueio.

Deixe um comentário